Da Veja Online:
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NOVA DIVISÃO DE TEMPO DE TV DÁ PROTAGONISMO A PROS E SOLIDARIEDADE
Juntos, partidos recém-criados abocanham quase dois minutos da
propaganda eleitoral. PSD perde, mas mantém posição entre os fiéis da
balança
FELIPE FRAZÃO
Os dois novos partidos aprovados pela Justiça Eleitoral nasceram com peso relevante para definir a batalha das campanhas presidenciais no rádio e na TV, em 2014. O Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) somaram, até a manhã desta quarta-feira, 41 deputados. Juntos, os parlamentares que as siglas conseguiram arregimentar devem render um ativo de quase dois 2 minutos de tempo de propaganda eleitoral para negociação de alianças – o que coloca as siglas como vedetes já assediadas por PT e PSDB para formar coligações. A soma entre as legendas, ainda sujeita a alteração, é de 1 minuto e 51 segundos.
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FELIPE FRAZÃO
Os dois novos partidos aprovados pela Justiça Eleitoral nasceram com peso relevante para definir a batalha das campanhas presidenciais no rádio e na TV, em 2014. O Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) somaram, até a manhã desta quarta-feira, 41 deputados. Juntos, os parlamentares que as siglas conseguiram arregimentar devem render um ativo de quase dois 2 minutos de tempo de propaganda eleitoral para negociação de alianças – o que coloca as siglas como vedetes já assediadas por PT e PSDB para formar coligações. A soma entre as legendas, ainda sujeita a alteração, é de 1 minuto e 51 segundos.
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A cota do Solidariedade é a maior entre as novas legendas: pouco mais
de 1 minuto. O partido nasceu independente, segundo o seu principal
articulador, o deputado Paulinho da Força, egresso do PDT. Apesar de ter
sido alvo de flerte da situação, o Solidariedade possui evidentes
inclinações a fechar com a oposição à presidente Dilma Rousseff –
sobretudo com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como candidato do PSDB. O
tempo que o Solidariedade tem a oferecer à candidatura aecista supera o
do mais leal aliado dos tucanos nas últimas eleições nacionais, o DEM,
que deve ficar com 56 segundos. Sozinhos, os tucanos possuem 1 minuto e
51 segundos.
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O rumo do Pros, tudo indica, será o contrário do Solidariedade. O
partido recebeu adesões de grupos políticos que sustentam a candidatura
de Dilma, como os irmãos Cid e Ciro Gomes, do Ceará, que abandonaram o
PSB e o projeto de candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo
Campos – agora apoiado pela ex-senadora Marina Silva, que não conseguiu
registrar a Rede Sustentabilidade. O Pros possui mais exposição no rádio
e na TV do que partidos que controlam ministérios no governo Dilma. A
sigla soma 50 segundos ante 42 segundos do PDT (Ministério do Trabalho) e
outros 42 segundos do PCdoB (Ministério dos Esportes) – tradicional
aliado petista.
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O Pros desidratou a bancada do PSB, levando principalmente deputados
com base na Região Nordeste, e deixou o partido de Campos e Marina Silva
com somente 1 minuto e 8 segundos de parcela no horário eleitoral, a
menor exposição entre as principais pré-candidaturas ao Palácio do
Planalto.
O PT manteve a liderança do tempo de TV com folga: quase 3 minutos e 3
segundos. O partido perdeu apenas um parlamentar, o deputado Domingos
Dutra, que pretendia integrar a Rede, mas terminou no Solidariedade. O
PMDB segue de perto o aliado de chapa presidencial, com 2 minutos e 34
segundos. Juntos os partidos garantem a Dilma 5 minutos e 37 segundos,
até aqui, o maior tempo de propaganda.
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