Brasil cresce mais do que Estados Unidos e Europa. Apesar dos ladrões…
Balanço da The New Yorker
conclui que o “pequeno” Brasil cresce mais que os “gigantes” Estados
Unidos e Europa, mas alerta para futuros desafios. Com uma analogia ao
livro infantil As Viagens de Gulliver, que conta a disparidade entre uma
terra de gigantes e outra de pequenos habitantes, o jornalista Nicholas
Lemann abre o perfil da presidente Dilma Rousseff que a revista
norte-americana The New Yorker publica na edição de dezembro.
Nas 35 páginas de The Anointed (A Ungida, em tradução literal), o autor
indaga como uma ex-política radical lidera o boom econômico brasileiro
no momento em que a crise financeira internacional derruba os gigantes.
O artigo lista, de um lado, o que o Brasil (a terra dos pequenos
habitantes) teria de positivo no momento: “orçamento equilibrado”,
“dívida pública baixa”, “quase pleno emprego” e “baixa inflação”. De
outro, diz que o “crime é alto”, “escolas são fracas”, “estradas são
ruins” e “portos mal funcionam”. Mas, num balanço, conclui que o Brasil
cresce mais que Estados Unidos e Europa (a terra dos gigantes); tem
liberdade política (ao contrário da China) e está conseguindo reduzir a
desigualdade social.
Apesar de Dilma ser a personagem principal, praticamente um terço do
artigo (13 páginas) é dedicado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, em torno de quem giraria a política do Brasil. A publicação
pondera que Dilma nunca disputou um cargo antes da eleição presidencial.
- Ela é presidente hoje graças a decisão de Lula de fazê-la presidente, afirma o texto.
O artigo traça um detalhado perfil de Lula, a partir de uma longa
entrevista com o petista. Num trecho, Lula é indagado se pode vir a
disputar novos mandatos. Em meio a muitas ponderações, diz:
- Não existe isso de sair da política para sempre. Apenas a morte pode tirar um político da política para sempre. (O Estado de S. Paulo)
O blogue comenta: e se esses ministros acusados não roubassem tanto juntamente com outra corja de ladrão do PT, heim?
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