Omara Portuondo
É uma cantora e dançarina cubana que só começou a fazer sucesso e ser reconhecida internacionalmente quando já se aproximava dos seus 70 anos. Isso aconteceu nos anos noventa, ocasião em que foi lançado o documentário Buena Vista Social Club, do diretor alemão Win Wenders. Ela era a única mulher a integrar o grupo. O filme mostra como foi a trajetória de (re) descoberta de músicos cubanos pelo produtor musical Ry Cooder, entre eles, Ibrahim Ferrer, Compay Segundo, Omara Portuondo, Eliades Ochoa, Faustino Oramas e Rubén Gonzáles.
Não tenho nenhuma pretensão de fazer uma retrospectiva da vida desta senhora que do alto dos seus 81 continua bela, elegante e brilhante. Apenas registrar a minha admiração.
Li a entrevista que Omara Portuondo deu à revista Marie Claire  e fiquei maravilhado de confirmar que não existe idade para ser feliz, realizar sonhos e encontrar novos caminhos.


Destaco aqui um dos trechos da entrevista que me deixou prazerosamente perplexo:


"Bem, eu sei que quando eu nasci, não sabia de nada (risos). Tudo tem de ser assim: crescemos, chegamos à idade adulta, envelhecemos e há de chegar a hora e não há o que fazer. É por isso que devemos dar tempo ao tempo e seguir trabalhando. Quando tenho vontade de dançar, eu danço, quando tenho tempo para nadar, nado, tomo um pouco de sol e faço exercícios também. Isso tudo me dá muita vida. A natureza me dá muitas coisas a troco de nada. Também faço check-ups com frequência, fisioterapia para os meus joelhos e, quando tenho tempo, faço massagens. Tudo para ter as melhores condições para seguir trabalhando. O coração, no entanto, está intacto (risos). O que precisamos é de amor. Com ele, tudo é possível."


E viva Omara!

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