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Chagas: só falta a cadeia
Desmantelada pela presidente Dilma a quadrilha que atuava no ministério dos Transportes, o ultimo capítulo está para ser encenado, se é que não foi ontem, às 17 horas, quando o ministro Alfredo Nascimento viu-se convocado ao palácio da Alvorada, certamente para ser demitido ou ganhar algumas horas para pedir demissão. Ele havia faltado ao encontro do dia 24, quando Dilma desmascarou os bandidos que super-faturavam consultorias e obras de implantação e manutenção de rodovias e ferrovias, mancomunados com empreiteiras variadas. Leia mais no artigo de Carlos Chagas.
Ministro escapou no primeiro momento, mas deve ser demitido por Dilma
- O ministro Alfredo Nascimento (Transportes) perde o cargo, mas não a pose: ele viajou de Manaus para Brasília, na manhã deste domingo, a bordo de um jatinho particular, segundo informou o Blog do Ronaldo, no site cbnmanaus.com.br. Não se sabe quem pagou o vôo fretado. Nascimento poderá ser demitido do cargo, como já ocorreu com os seus mais íntimos assessores, como o próprio chefe de gabinete, Mauro Barbosa, e Luiz Tito, assessor que, segundo a revista Veja, era o encarregado de arrecadar a propina paga por empresas em troca de contratos superfaturados. A revista denunciou que as empresas pagavam 4% de propina ao esquema chefiado por Nascimento e pelo “presidente honra”(sic) do PR, deputado Valdemar Costa Neto (SP), do qual participavam também o diretor-geral do DNIT (ex-DNER), Luiz Antônio Pagot, e o presidente da estatal de ferrovias Valec, José Francisco das Neves. O esquema administrava um orçamento anual superior a R$ 20 bilhões. Para não ser demitido, Alfredo Nascimento ofereceu as cabeças dos auxiliares, mas ninguém em Brasília acredita que ele continue no cargo de ministro, até porque ele é a figura central do esquema denunciado.
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