O CÓDIGO FLORESTAL E A TEORIA

DA DEPENDÊNCIA

A ferocidade com que a grande mídia hegemônica nacional e a internacional investem contra o relatório sobre o código florestal do deputado Aldo Rebelo é proporcional à importância da matéria. Porque o que se encontra em jogo é o desenvolvimento do País e a própria soberania nacional.

Por Eduardo Bonfim
Nessas décadas recentes de predomínio da nova ordem mundial e das políticas neoliberais, um dos instrumentos de dominação imperial mais eficazes utilizados nos campos político, cultural e ideológico tem sido a implementação das políticas multiculturais nos Países em particular aqueles em vias de desenvolvimento. 

Uma agenda generosamente subsidiada pelo Departamento de Estado norte-americano cujo objetivo central é o de impor aos segmentos sociais uma plataforma programática fragmentária, substitutiva à centralidade da luta pela soberania nacional e à unidade dos movimentos populares e à sua emancipação social. 

Essa agenda multicultural começou a ganhar espaço durante os dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso e de lá para cá vem adquirindo o status de política de Estado.

O relatório do deputado Aldo Rebelo sobre o código florestal tem a lucidez de enfrentar o multiculturalismo em seu viés pseudo-ambientalista além de uma poderosa mídia global que respalda ONGs ligadas a entidades financiadas principalmente pelo consórcio anglo-americano, como o Green Peace e o WWF. 

Os defensores do desenvolvimento nacional soberano, democrático e popular, têm o caminho da confrontação teórica e política com a agenda multicultural porque ela é intima da chamada Teoria da Dependência Econômica do sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

Que é exatamente a teoria do desenvolvimento econômico nacional subordinado e dependente ao capital financeiro internacional, adversária da emancipação nacional e social do País. Dependência e subordinação que não se restringem ao aspecto econômico.

Assim também é o caso das falsas teses ambientalistas que buscam impedir o desenvolvimento produtivo do País em equilíbrio com a natureza. Esses movimentos em harmonia com ONGS forâneas facilitam as geopolíticas imperiais que cobiçam abertamente as nossas imensas reservas naturais e matérias primas estratégicas.

Daí os ataques enfurecidos dos conservadores contra o relatório do deputado Aldo Rebelo.

Fonte: www.vermelho.org.br

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