AGRONEGÓCIO: O Negócio do mal

O alerta da médica e pesquisadora Raquel Rigotto

O EDITOR

Conversando com Raquel Rigotto, uma das maiores pesquisadores das conseqüências do agronegócio no Brasil, fiquei realmente muito assustado.

Rigotto é médica e coordena uma pesquisa pela Universidade Federal do Ceará no agronegócio na Chapada do Apodi.

A prática do agronegócio na Chapada do Apodi é feita pelos mesmas empresas que atuam no Rio Grande do Norte, usando os mesmos métodos.

Rigotto disse que o agronegócio é um modelo de produção importado de outros países, que despeja milhares de toneladas de agrotóxicos no meio ambiente.

E que este agrotóxico, em regiões de grandes concentrações desta atividade, como Mossoró e Vale do Açu, já está gerando conseqüências gravissimas a saúde.

A entrevista está na edição impressa deste domingo do Jornal de Fato.

São crianças que nascem com problemas de formação, homens que ficam estéreis, surgimento de câncer, entre tantos outros problemas.

Na chapada do Apodi, por exemplo, 53% dos pesquisados já apresentam problemas hepáticos. O quadro vai piorar nos próximos 15 anos.

Neste sentido, Governo Lula financia o mal. Ele destinou em dois anos R$ 100 bilhões para o Agronegócio e apenas R$ 16 bilhões para a agricultura familiar.

É preciso registrar que a agricultura familiar é responsável por mais de 60% de tudo que tem na mesa do brasileiro.

O agronegócio atende aos interesses de quem?

A doutora Raquel Rigotto explicou que o agronegócio só usa muito veneno por que destrói a vegetação nativa e pratica a monocultura.

Evânio Araújo


Comentários

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