Presidenta?

OBSERVAÇÃO DE UM LEITOR ASSÍDUO

Leitor constante do seu blog, e atento aos seus comentários sobre o tratamento dispensado à Dilma Roussef, gostaria de contribuir com o contraditório. Creio não caber a expressão “presidenta”. Sou contra esse modismo ou neologismo com mudança do particípio ativo “ente” para “enta”.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não presidenta, independentemente do gênero, masculino ou feminino.
Um professor de português até exemplificou um antagonismo: se diz
capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não “adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.
Alguém há de dizer que a nossa língua não é morta, cabendo essa derivação. Contudo, essa inovação quebra uma regra ortográfica e linguística secular.
Abraços de estima,
MARCOS ARAÚJO.

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